O Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha recebeu, no passado fim-de-semana (1 e 2 de Setembro), a 2ª Mostra de Cutelaria Artesanal cuja primeira edição teve lugar em 2016, uma vez que segundo informação dos organizadores é programada de 2 em 2 anos.
Falhei a primeira edição, mas garanti a mim mesma que não falhava a segunda. É verdade que temos por hábito dizer que nada se passa pelas nossas terras, no entanto, o que é certo, é que do pouco que vou podendo conhecer, há muitas iniciativas para eventos originais e marcadamente ligados á nossa história, não só como nação, mas como espécie.
Cutelaria! Também chamada de armaria ou armoaria é o ofício (para mim arte) de manufaturar instrumentos de corte.
É uma arte de história já conhecida, as primeiras “facas” eram pedaços de pedra, lascada para produzir uma borda afiada, usada para cortar, raspar e bater o alimento, etc., ect., etc., Na minha opinião a sua importância está ao nível da roda, talvez até superior na medida em que antes da roda já precisávamos de cortar.
História á parte, porque para isso há muito por onde ler, passo ao que interessa. As iniciativas importantes e originais que algumas autarquias teimam (e bem) em por em práticas com poucos ou nenhuns apoios ou incentivos.
Uma das palavras da moda hoje em dia é “cultura” por isso parabéns a quem cultiva nossa. Durante estes dois dias o público teve a oportunidade de apreciar peças únicas de cutelaria de produção nacional e internacional (Espanha, França, Rússia e Brasil), e participar em ateliers “Monta a tua própria navalha”.
Parabéns e até 2020 caso não seja antes.
Ficam algumas imagens.
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