![](https://static.wixstatic.com/media/a667d8_a5cc9676258a4bcf81c9425254c20094~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_65,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/a667d8_a5cc9676258a4bcf81c9425254c20094~mv2.jpg)
Ninguém gosta de más recordações. Ninguém.
Mas... É nelas, quando já são más mas ainda não são recordações que aprendemos a ver no escuro. É aí que nos é dada a oportunidade de nos tornarmos sobreviventes, animais com traços predadores. É aí também que queimamos pontes.
Há-de haver sempre quem diga "não as queimes... olha que te arrependes..." .
Aqui separam-se as águas, entre os que vivem a olhar para as pontes queimadas e os que erguem os archotes. Tal como diz esta caixa de fósforos, "que o fogo das pontes que queimei iluminem o caminho". Eu acrescento, " e se por acaso o fogo deixar de me iluminar, que eu nunca me esqueça de como ver no escuro ."