top of page

Que as pontes que queimo, me iluminem o caminho

  • Foto do escritor: Carl.Aventura
    Carl.Aventura
  • 14 de jan. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 24 de jan. de 2019


Amanhecer em Coimbra

Ninguém gosta de más recordações. Ninguém. Mas... É nelas, quando já são más mas ainda não são recordações que aprendemos a ver no escuro. É aí que nos é dada a oportunidade de nos tornarmos sobreviventes, animais com traços predadores. É aí também que queimamos pontes.

Há-de haver sempre quem diga "não as queimes... olha que te arrependes..." .

Aqui separam-se as águas, entre os que vivem a olhar para as pontes queimadas e os que erguem os archotes. Tal como diz esta caixa de fósforos, "que o fogo das pontes que queimei iluminem o caminho". Eu acrescento, " e se por acaso o fogo deixar de me iluminar, que eu nunca me esqueça de como ver no escuro ."

 
 
 

Comments


Commenting on this post isn't available anymore. Contact the site owner for more info.
bottom of page