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  • Foto do escritorCarl.Aventura

Pinhel, cidade falcão

Esta viagem foi um dois-em-um, ou melhor, um três-em-um e aproveitei a estadia na Feira das Tradições de Pinhel com o meu livro #13 TREZE (https://www.carlapinto.net/13treze) para visitar o castelo e a própria feira que apresenta produtos de Norte a Sul de Portugal de todas as qualidades e artes, como poderão comprovar nas fotos.


Pinhel tem um dos mais charmosos e misteriosos cognomes da história de Portugal, já lá vai para cima de setecentos anos que é conhecida como “cidade falcão”. Pinhel sempre fez parte da coroa como reguengo real e não feudo e segundo a História foi

D. João I que pela primeira vez se referiu a esta cidade como “falcão”. No entanto, a versão que é vista como lenda conta que devido ao facto do destacamento de Pinhel, presente na batalha de Aljubarrota, ter capturado o falcão preferido do rei de Castela o Mestre de Avis se passou a referir à (na época) vila como Pinhel Falcão. Para mim faz sentido, na época os falcões eram bens preciosos e bem treinados valeriam com certeza mais do que um soldado.


As duas torres do castelo estão muito bem arranjadas e garanto que se me deixassem morava na Torre Sul que permite o acesso ao topo onde apesar do vento frio que soprava fazia ali uma esplanada de felicidade. Ambas tinham exposições de esculturas de madeira de artistas locais e de artefactos antigos. A visita é tão rápida quanto quiserem, apesar de ter a Feira das Tradições á minha espera tive tempo para apreciar o ambiente dentro das torres. A história que ali se conta é bonita como tantas outras do nosso sangue e o tempo passa rápido lá no cimo da torre enquanto se olha em volta até o horizonte se misturar completamente com o céu.


Se a lenda é realmente a origem do cognome de Pinhel ou não, não posso confirmar, mas garanto que na Torre Norte encontrei as escadas mais estreitas que alguma vez vi, que me fizeram pensar bastante na estatura dos portugueses da época. É certo que a minha actual forma física que ronda algures entre “vou só comer meio presunto” e “tenho de passar de lado”, mas caramba … ou eram crianças que subiam á torre, ou eram anões, ou pessoas feitas de papel.


Não acreditam? Então visitem!




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